Sínodo em 2022 busca maior descentralização

Sínodo em 2022 busca maior descentralização

«Por uma Igreja sinodal: comunhão, participação e missão» é o tema do encontro

O Papa Francisco convocou a 16ª Assembleia Geral Ordinária do Sínodo dos Bispos, para outubro de 2022,  anunciou a Santa Sé. 

“Por uma Igreja sinodal: comunhão, participação e missão” é o tema da 16ª Assembleia Geral Ordinária do Sínodo dos Bispos, convocada pelo Papa Francisco para o mês de outubro de 2022, refere o secretário-geral do Sínodo dos Bispos, cardeal Lorenzo Baldisseri em comunicado divulgado pela Sala da Imprensa.

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Em outubro de 2015, comemorando o 50.º aniversário do Sínodo dos Bispos, o Papa afirmou que “o caminho da sinodalidade é precisamente o caminho que Deus espera da Igreja do terceiro milênio”.

Francisco apelou à reflexão sobre o próprio “exercício do primado petrino”, falando numa “conversão do papado”, citando São João Paulo II.

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“O Papa deseja que o Sínodo seja “cada vez mais um instrumento privilegiado de escuta” de toda a Igreja Católica, realçando ainda a importância de dialogar com as outras Igrejas e comunidades cristãs.”

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Em setembro de 2018, Francisco publicou a constituição apostólica ‘Episcopalis Communio’ (Comunhão Episcopal) com a qual reforça o papel do Sínodo dos Bispos, sublinhando a importância de continuar dinâmica do Concílio Vaticano II (1962-1965).

“As assembleias do Sínodo revelaram-se um instrumento válido para o conhecimento recíproco entre os bispos, a oração comum, o confronto leal, aprofundamento da doutrina cristã, reforma das estruturas eclesiásticas, promoção da atividade pastoral em todo o mundo”, realça Francisco, num documento publicado 53 anos após a criação do Sínodo dos Bispos, pelo Papa Paulo VI.

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Em mais de 50 anos, as assembleias sinodais foram sempre consultivas, mas o Papa recorda que, segundo o Direito Canônico, o Sínodo goza de “poder deliberativo”, quando lhe é concedido pelo pontífice.

A ‘Episcopalis Communio’ promove uma aproximação das assembleias sinodais ao modelo dos concílios ecumênicos [mundiais], como o que foi realizado entre 1962 e 1965, em quatro sessões.

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Na “sinodalidade” da Igreja, pode ler-se, espelha-se a comunhão “entre os pastores e fiéis, seja entre os bispos e o pontífice”.

O Sínodo dos Bispos pode ser definido, em termos gerais, como uma assembleia consultiva de representantes dos episcopados católicos, a que se juntam peritos e outros convidados, com a tarefa ajudar o Papa no governo da Igreja.

No atual pontificado houve duas assembleias sinodais sobre a Família (2014 e 2015), uma assembleia dedicada aos jovens (2018) e um sínodo especial para a Amazônia (2019)

Fonte: Agência Ecclesia

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